Automobilismo Costea

Publicado: 13 de abril de 2019 em Uncategorized

Hoje chegou mais uma caixa de preciosidades PlastiCostea!
Essas caixas são sempre uma alegria imensurável aqui na 118 Garage, primeiro porque sou fã do trabalho do Rodolfo Costea, artista que desenvolve todas as customizações possíveis e imagináveis sempre que solicito. Segundo porque suas obras inevitavelmente vão enriquecendo o acervo da 118 Garage a cada projeto novo que é concluído e ingressa no expositor.
Expositor! Eita indivíduo que está me dando uma dor de cabeça danada por aqui! Boa parte dessa dor de cabeça foi gerada pela grande quantidade de itens oriundos da PlastiCostea, e que não devem ser apresentados de qualquer maneira, exigindo um local mais apropriado para acomodá-los. Já tenho um plano para sanar esse problema, e pretendo aplica-lo até o próximo aniversário da 118 Garage.
Enfim, vamos ao que interessa, as miniaturas, e não foram poucas! Montados num belíssimo diorama retratando uma lanchonete, vieram um Ford Galaxie da coleção Carros Inesquecíveis do Brasil que foi todo detalhado, inclusive com bandas brancas nos pneus, e também veio um Jeep Willys da coleção Veículos de Serviço que anteriormente era do Corpo de Bombeiros, mas que agora virou automóvel civil.
Já com modificações mais radicais vieram uma Chevrolet Veraneio que foi personalizada com a temática da empresa aérea TransBrasil utilizada no setor de cargas, e também numa modificação extrema, um Ford 1947 Four Door ex taxi de New York virou um lindíssimo Street Rod com pintura metálica e rodas cromadas.

Diorama Plasticostea: escala 1/43

Mas o forte da PlastiCostea são os veículos de competição, e eles vem com o “pé no porão” como se diz na gíria das pistas! Os quatro exemplares dessa caixa são dignos de troféu de primeiro lugar com certeza absoluta. O Rodolfo sempre me surpreende com algum carro diferente e dessa vez foi com o Ford Maverick do piloto Marco Emilio, utilizado nas 12 Horas de Goiânia em 1975, miniatura que é perfeita e fiel ao modelo original de época, e não há o que retocar ou detalhar.

Automobilismo raiz: escala 1/43 Plasticostea

Para não perdermos o costume, tinha que vir um Chevrolet Opala, e o representante foi um belíssimo exemplar 1980 da equipe TransBrasil, com sua pintura muito chamativa, apesar do branco ser predominante. Parece contraditório, mas não é, e ao vivo se percebe bem o efeito das cores coloridas do patrocínio no carro branco.
Outro modelo que foi ideia do artista Rodolfo reproduzir e que acabou criando uma espécie de problema por aqui foi o DKW Vemag número 88 vermelho. Esse carro na realidade existe, e foi uma homenagem feita pelo piloto e colecionador Teodoro Janusz para uma dupla de pilotos que correu as 12 Horas de Tarumã em 1972. Janusz modificou seu carro em 2011 para competir a CopaClassic no Rio Grande do Sul e personalizou o mesmo exatamente como era o DKW da dupla. Rodolfo fez a miniatura exata do carro e ficou incrivelmente linda, tanto que me apaixonei pelos DKWs de corrida e já estou querendo outros no acervo!

Automobilismo de verdade em escala 1/43: Plasticostea

Mas o modelo que eu mais aguardava era a carretera da equipe galgos brancos. Essa ford coupe 1940 de número 2 pilotada por Catharino Andreatta e Breno Fornari foi vencedora por diversas vezes das mil milhas brasileiras, se não me engano três vezes! Fora isso foram vários segundos lugares e outros tantos títulos em outras competições. É um marco do automobilismo brasileiro e em especial gaúcho.
Sou apaixonado pelas carreteras e este carro é com certeza um dos mais importantes que tenho na coleção produzidos pelo Rodolfo. Em breve virão mais alguns e a contabilidade do acervo PlastiCostea vai chegar facilmente aos 100 exemplares. Só faltam mais 8 pela aferição atual!

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