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Chevrolet 1975 Flatbed C65

Publicado: 21 de janeiro de 2013 em Uncategorized

Chevrola75

Já fazem eras que estou correndo atrás destes caminhões da Highway 61. Tá bom! Estou exagerando! Fazem apenas dois anos que comecei a pesquisar e comprar estes gigantes da escala 1:16. Apesar desta escala assustar um pouco, eles não são tão grandes assim, e passam por caminhões da escala 1:18 facilmente.

Bom, a história deste modelo vermelho é relativamente simples. Encontrei-o a venda no eBay, mas o vendedor anunciava que não venderia para fora dos Estados Unidos. Com muito jeito, consegui convencê-lo a autorizar os meus lances. Sim! Tive que vencer o leilão, pois o produto não estava anunciado com preço fixo, deveria ser arrematado pelo maior valor! Consegui vencer o leilão por um valor razoável, efetuei o pagamento imediatamente após o encerramento, e ao contatar o vendedor para passar as informações sobre o envio, o mesmo ficou assustado e queria desistir do negócio, devolvendo o dinheiro. Eu já estava quase convencido a aceitar o dinheiro de volta, mas então resolvi fazer uma última tentativa, colocando em prática toda minha experiência em compras internacionais. Para alegria geral da 118garage, o americano aceitou meus argumentos e concluiu a negociação, enviando o caminhão nas condições que solicitei.

Aí começou o sofrimento deste colecionador! Parte em função da dita ameaça do vendedor em desfazer a negociação, mas parte também pelo rastreamento da caixa não apresentar variação na localização. O pensamento que tinha era simples: será que ele mandou a caixa da maneira que solicitei? E pior: será que ele realmente mandou alguma caixa? Passei duas semanas com medo de levar calote e / ou de ser contemplado com uma tributação abusiva.

Mas no dia 18 de Janeiro, surgiu um sinal de mudança na localização da caixa. Ela estava realmente chegando ao destino, ou seja, o medo do calote já não existia mais! Porém, ainda havia o risco da tributação bombástica, que é praticamente um calote governamental legalizado!

Chevrola1975

Inacreditavelmente, hoje recebi em mãos o meu caminhão Chevrolet 1975 modelo C65 vermelho, que havia comprado trinta dias atrás. Agora, o próximo destino deste fantástico truck da HighWay61 é a KMC Brasil, para mais uma super customização do Alex Martini. O Alex está concluindo os trabalhos em outro Truck similar a este, um GMC 1975 laranjado, que será divulgado aqui em alguns dias. O projeto deste “Chevrola 75” será longo, algo em torno de cinco meses, e contará ainda com outro modelo para compor um set super especial e exclusivo. 

Un poco más

Publicado: 19 de janeiro de 2013 em Uncategorized

Eis que apresento mais algumas fotos de La Poderosa.

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Estas fotos foram produzidas pelo Alex Martini da KMC Brasil, em ocasião da venda do conjunto Rat Rod, que era composto pelas três peças: F100 1956, reboque customizado e F1 1948. Sobre a F1 1948, em breve postarei novidades sobre essa criação ultra radical da KMC Brasil.

Agora é pra valer!

Publicado: 12 de janeiro de 2013 em Uncategorized

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Se você acessa o blog com frequência para conferir se tem alguma novidade por aqui, você não está louco não! Esta é sim, uma postagem com data retroativa, ou seja, a data real da postagem não é a mesma que aparece na própria publicação! Mas este maravilhoso artifício é perfeitamente aceitável, quando temos um bom motivo para justificar esta pequena “enganação”.

Bom, desde a primeira postagem aqui, eu já tinha a intenção de transformar o blog num site. Não vou entrar no mérito da questão, mas a verdade é que nos dias atuais, onde tudo e todos estão totalmente conectados a internet, é importante garantirmos a exclusividade e preservação de um nome, mesmo que o objetivo não seja comercial. Pensando nisso, antes mesmo de criar o blog, fiz uma pesquisa para verificar a disponibilidade do nome que havia escolhido, para então poder adquirir os direitos sobre o mesmo.

Para minha total sorte, e olha que não tenho nenhuma, o primeiro nome que pensei estava liberado. Corri e criei o blog 118garage.wordpress.com, e ao mesmo tempo, adquiri os direitos do domínio 118garage.com.br. Na época eu não tinha a mínima ideia do que faria com endereço comprado, pois o blog em si, já estava de bom tamanho para mim. Porém, trocando informações com o amigo e colecionador Jota Erre, que também é proprietário de um site, jrdiecast.com.br, surgiu a opção de linkar o meu blog para o domínio comprado.

Mas como fazer esta operação? Tentei diversas maneiras e nada funcionou, até que a Primeira Dama da 118garage, senhorita Cléris Grando, apontou a solução para o meu problema. Na verdade, ela não só apontou como também foi atrás, ligou, marcou horário, e até emprestou seu computador pessoal, para que a solução entrasse em ação. A solução que me refiro atende pelo nome de Jean Luca Bez, e é acadêmico no sétimo semestre do curso de Ciência da Computação da URI Campus de Erechim. O Jean se dispôs a tentar realizar o link entre o blog e o domínio num sábado a tarde, ou seja, no seu horário de folga. Só por isso, já teria que tirar o chapéu para ele, pois quem ocuparia seu tempo livre, numa operação que poderia levar a lugar algum, e pior, para beneficiar uma pessoa totalmente estranha? Só o Jean mesmo!

Mas o que mais marcou este episódio da 118garage, foi o tempo que levou para ser feito o tão sonhado link: alguns segundos! Sim, meus amigos! Não levou sequer um minuto! Foram necessários apenas alguns segundos, tempo que foi gasto pelo Jean para ler e interpretar uma frase em inglês, e com isso, dar um click. O Jean não sabia, mas aquele click mágico que acabara de dar, era o elo que faltava para transformar a 118garage, de um blog despreocupado e destinado apenas aos amigos, para um site com muita responsabilidade e de grande abrangência.

La Poderosa

Publicado: 29 de dezembro de 2012 em Uncategorized

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Já faz um considerável tempo que ensaiava esta publicação, mas por motivos diversos, a 118 Garage e tudo relacionado a ela ficaram de fora do meu cronograma de atividades. Agora, tomado por uma boa dose de vergonha na cara, resolvi colocar tudo em dia na garagem, e estou dando uma atenção especial aos assuntos esquecidos e projetos abandonados, que oportunamente, serão divulgados por aqui. Mas para dar início a esta nova fase, vou começar por um tema um tanto quanto antigo, que acabou de completar seis meses! Sim, exatos seis meses atrás, eu adquiri um belíssimo exemplar para minha coleção, e a história é tão interessante, que merece uma postagem especial.

Em meados do mês de junho de 2012, encontrei um anúncio para a venda de um conjunto de três modelos customizados na escala 1:18, cujo vendedor era uma empresa, a KMC Brasil. O principal modelo do anúncio era uma pick-up Ford F1 1948, com uma customização extremamente radical, com pintura preta fosca, tudo no melhor estilo Rat Rod. Como coadjuvante no anúncio, mas não menos provocante, estava outra pick-up Ford, uma F100 1956 modelo americano, também preta fosca, no estilo Rat Rod, porém, com uma customização mais suave, se é que existe customização suave! Por último, praticamente fazendo figuração no lote, estava um reboque no estilo Vintage, que servia de base para a F1 mais insana já vista no Brasil.

Meu desejo era comprar o lote, tamanha era a exclusividade do conjunto, mas como havia feito alguns gastos volumosos nos meses anteriores, não tinha condições de adquirir tudo. Foi então, que parti para o plano “B”: entrei em contato com o vendedor para tentar convencê-lo a desmembrar o lote, e então, vender apenas um dos modelos. Minha intenção era pegar apenas a F100 1956, pois este modelo de pick-up faz parte da minha coleção, e também poderia se encaixar no tema Rat Rod. Para minha total surpresa, a KMC Brasil atendeu ao meu pedido, e fechamos negócio pela F100.

Fui retirar pessoalmente a minha aquisição, pois a KMC Brasil tem sua sede numa cidade do oeste catarinense, mais precisamente em Chapecó, distante apenas 40 km da minha casa. O encontro com o proprietário da KMC Brasil, Alex Sandro de Martini, foi sensacional! Ele foi muito atencioso comigo, demonstrou ter uma habilidade incrível com a customização e automação de modelos em miniatura, além de ser um grande conhecedor de miniaturas na escala 1:18. A empolgação foi tão grande no bate-papo com o criador da mais bela aquisição da minha coleção em 2012, que já estou preparando uma publicação especial sobre o Alex, pois artistas como ele são extremamente raros no nosso país, e mais raros ainda quando são tão acessíveis e gentis.

Bom, mas o foco agora é na F100 1956 Rat Rod, que para minha surpresa e delírio, estava bem diante dos meus olhos, muito mais linda e atrevida do que nas fotos do anúncio. É incrível como não sei descrever o poder que esta pick-up exerce sobre mim! Conversei muito sobre essa dificuldade com minha assessora para assuntos de Língua Portuguesa e Espanhola, bem como para temas polêmicos e de profunda interpretação. Tentamos definir “¿qué pasa?”, não concluímos nada, mas não foi totalmente em vão esta reflexão! Definimos em comum acordo que: uma expressão emblematicamente latina, que diz muito sem entrar no mérito da questão, que permite várias interpretações, e o principal, que poderia batizar a minha F100 1956 Rat Rod, não poderia deixar de ser La Poderosa. 

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Sim! La Poderosa também era o nome da motocicleta Norton 500cc 1939, usada por Ernesto “Che” Guevara na sua viagem de seis meses pela América do Sul em 1952. Nesta viagem de Buenos Aires (Argentina) até Caracas (Venezuela), foram rodados aproximadamente 12.000km, e as injustiças sociais observadas nos países por onde andou, revoltaram e serviram de inspiração para que “Che” se tornasse um dos maiores revolucionários comunistas, influenciando milhares de pessoas. 

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A minha La Poderosa é exatamente assim:

– possui um ar de rebeldia, que é comum aos revolucionários, e que nela é destacado pela pintura simples, mas de altíssima qualidade, em preto fosco, o que dá um aspecto despreocupado, e que, em contra partida, esbanja atitude e forte personalidade;

– é extremamente provocante, culpa do conjunto de suspensão e rodagem, composto por rodas de Pontiac do fim da década de 60, porém, com pneus de banda branca, que estão devidamente acomodados numa suspensão ultra rebaixada, que mesmo sem esterçar as rodas dianteiras, garante um efeito impressionante;

– é desafiadora, como quem pede para ser perseguida, ou melhor, para ser acelerada, e no compartimento do motor, está lá um V8 big block de Mercury, do fim da década de 60.

Pague três e receba apenas um!

Publicado: 16 de outubro de 2012 em Uncategorized

Não deveria ser uma justificativa, mas acabou sendo: demorei a apresentar uma nova postagem por aqui, pois estava me recompondo das últimas taxações que sofri!

Sim! Novamente meus carrinhos foram tributados absurdamente pela Receita Federal e Estadual! Dessa vez o tranco foi tão violento, que fui obrigado a quebrar o cofrinho e usar as economias para liquidar as tributações, e assim não perder os modelos comprados.

Minha primeira ideia foi xingar desenfreadamente a mãe, o pai, os filhos, avós, e todos os envolvidos na operação de taxação, além de propor uma perseguição aos mesmos, com fins canibais! Definitivamente, essas últimas experiências tributárias “despertaram em mim os instintos mais primitivos”, lembrando Roberto Jefferson, o estopim do mensalão. Mas graças ao tempo, que é sim, o Senhor da Razão, resolvi mudar o foco, e por isso, apresentarei aqui algumas das principais dificuldades encontradas pelos colecionadores, para manterem suas coleções num país de terceiro mundo como o Brasil.

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 A primeira grande dificuldade do colecionador surge na aquisição dos itens do seu acervo. A grande maioria dos carrinhos colecionáveis encontram-se no exterior, e por isso, coleções formadas a mais de 20 anos, merecem uma consideração mais do que especial, pois foram concebidas sem o auxilio da internet, ou seja, sem sites de compra e venda on-line. Os colecionadores mais antigos encomendavam com amigos que viajavam ao exterior, para que estes trouxessem na bagagem algum carrinho para seu acervo. Os mais abastados financeiramente faziam essas viagens, aproveitando para aumentar a coleção com peças raras compradas pessoalmente. Alguns itens colecionáveis eram e ainda são oferecidos no Brasil, mas sempre com preços elevados, o que acaba inviabilizando muito as coleções. Com a popularização da internet no início da década de 90, e mais recentemente, a popularização dos cartões de crédito, ficou muito mais fácil para formar uma coleção, ou até mesmo para adquirir uma já iniciada por algum colecionador estrangeiro.

Mas como todo bônus tem seu ônus, sobrou para o transporte internacional, e nacional também, esse peso na conta do colecionador! Cansei de comprar itens por 40 e gastar 50 com o envio. Tudo bem se o item é raro e vale os 90 que vai custar, mas quando essa conta não bate, dá uma raiva enorme por morar no fim do mundo! A despesa de envio é um valor que não agrega nada ao item adquirido, portanto, quanto mais longe do fornecedor, mais cara será a coleção. Outro fator que anda me tirando o sono, nessa mesma questão do envio, é o péssimo serviço prestado pelos Correios. Mesmo tendo uma boa experiência com os serviços dos Correios, ainda me surpreendo com algumas situações, que vão além de caixas danificadas severamente e a demora excessiva na entrega. Nas minhas últimas encomendas tributadas, não recebi a solicitação de comparecimento a agência para quitar e retirar a encomenda. Em três caixas, só recebi o aviso de uma, as outras duas, nem sinal de fumaça! Por sorte, acompanhei o rastreamento fornecido pelo vendedor, e sabia o momento em que estavam aguardando retirada na agencia. Mas fica um alerta, para aqueles colecionadores que compram sem saber o número de rastreamento: fiquem atentos, pois as encomendas podem ser devolvidas ou então, leiloadas para quitar a tributação. 

Seguindo na ordem, depois de comprado o item raro no exterior, efetuado o envio da melhor maneira possível, e tudo isso por um valor bem acessível, eis que surge o terceiro e mais temível inimigo do colecionador: a tributação! E eu, como citei acima, já estou curtido em tributação, infelizmente! Essa é com certeza a pior experiência que o colecionador pode passar, ganhando em gênero, número e grau daqueles itens que chegam danificados de forma irreversível, devido ao transporte desleixado, normalmente ocorrido no território nacional.

Posso explicar facilmente o motivo dessa grande frustração, e tenho vários exemplos para dar, mas um em especial, vivido alguns dias atrás, e que acabou me aborrecendo a ponto de abandonar a coleção por um tempo! Procurei um item raro por mais de um ano, na verdade foram dois anos, e depois de quase desistir e até duvidar da existência do tal item, acabei encontrando-o. Surpreendentemente, a peça rara encontrava-se a venda num site privado, duma loja localizada na França.

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Depois de batalhar com a escrita em inglês, pois tentar um diálogo em francês poderia levar a negociação pro buraco, consegui me fazer entender e fechei negócio com o vendedor. O valor do envio não foi bem o que eu esperava, ficando um pouco além do aceitável, mas foi exigência do vendedor, usar um sistema de transporte seguro e rápido para concretizar o negócio. Foi um momento tenso, pois golpistas habitam todas as partes do planeta, inclusive o primeiro mundo, e negociar através de um site privado é extremamente arriscado, pois é a ferramenta mais usada para golpes no cartão de crédito. Mas ocorreu tudo da melhor forma possível, e em cinco dias após o pagamento, a caixa já estava no Brasil, e aí sim, começava o meu sofrimento.

Foram gastos aproximadamente mais quinze dias entre a fiscalização, tributação e liberação por parte da Receita Federal, que encaminhou a encomenda aos Correios para a entrega. Esperei por mais cinco dias, e como não recebi o aviso dos Correios para pagar os tributos e retirar a encomenda, fui até a agência, munido do número de rastreamento da caixa, e com uma enorme esperança de que a tributação seria bem suave.

Que nada! A taxação foi para arrebentar com qualquer possibilidade deste colecionador adquirir algum outro item no exterior tão cedo! O governo precisa de receita para manter seus “programas sociais”, o fiscal da receita quer as gratificações por maior arrecadação, os Correios ganham o seu feijão com arroz pelo serviço de entrega da encomenda, que na verdade não vale nem uma água com sal, e eu, o colecionador, fiquei com a conta dessa turma toda para pagar, e tudo a vista e em dinheiro! Foram 60% de impostos federais, mais 32,7% de impostos estaduais, gerando um total de quase 93% de impostos, e isso sobre o valor total, somando o valor do item mais o valor do envio!

A conta que faço é bem simples: se morasse na França e comprasse o item diretamente na loja, com o mesmo valor que gastei aqui no Brasil para adquirir apenas um item, lá eu teria condições de comprar pelo menos três itens raros para a minha coleção, ou seja, paguei por três, mas recebi apenas um!